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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Setor vitivinícola brasileiro participa do Conselho de Competitividade do Governo Federal










Dilma diz que governo não vai abandonar a indústria brasileira

O setor vitivinícola brasileiro está representado no Conselho de
Competitividade, instalado na terça-feira (3) pela presidenta Dilma
Rousseff.


Com funcionamento dentro do no Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Conselho do Agronegócio terá a
participação do Instituto Brasileiro do Vinho (Carlos Raimundo Paviani), da
Miolo Wine Group (Henrique Benedetti, presidente da União Brasileira de
Vitivinicultura) e da Embrapa Uva e Vinho (José Fernando da Silva Protas),
representando a vitivinicultura brasileira.



O governo também lançou medidas que ampliam as ações do Plano Brasil Maior.
"Vamos adotar todas as salvaguardas possíveis para manter e desenvolver nossa produção, empresas e empregos, sempre dentro dos limites das regras
internacionais", declarou Dilma.







A área de defesa comercial está contemplada, assim como a desoneração da
folha de pagamento e a ampliação de linhas de crédito. A primeira reunião do
Conselho de Competitividade do Agronegócio está prevista para o dia 18 de
abril, às 14h30. Ao todo, são 19 conselhos. "A redução da carga tributária
sobre a cadeia produtiva da vitivinicultura deve ser pauta da reunião",
afirma o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani. "É importante
ressaltar que esta é a primeira vez que o setor vitivinícola participa com
representantes de conselhos do agronegócio, junto com setores fortes e
importantes como o café, o açúcar, álcool, carnes e outros", destaca
Benedetti.


Em seu pronunciamento, a presidenta Dilma Rousseff ressaltou que o
<
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-04-03/governo-reforca-acoes-so
bre-cambio-e-desonera-folha-de-pagamentos-para-estimular-industria>
lançamento de medidas de incentivo à indústria é uma reação aos impactos da
crise econômica internacional e ao protecionismo adotado por alguns países
desenvolvidos.


Para ela, é possível garantir o estímulo
<
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-04-03/governo-desonera-folha-d
e-pagamento-de-15-setores> ao setor industrial, o aquecimento da economia,
sem adotar ações que prejudiquem os trabalhadores brasileiros. Dilma disse
ainda que o modelo de desenvolvimento econômico brasileiro exige uma
indústria forte e inovadora. "A melhor saída para a crise não está na velha
receita da recessão e da precarização do trabalho. Essa tem sido para nós a
fórmula do fracasso", disse Dilma, sem se referir diretamente às medidas
adotadas por alguns países europeus.



Em seguida, a presidenta ressaltou que o Brasil tem demonstrado que não
existe incompatibilidade entre cortar gastos e permitir o crescimento
econômico. "É possível gastar com parcimônia", disse. "O governo não vai
abandonar a indústria brasileira", completou.


Dilma destacou que o governo tem os "instrumentos" necessários para garantir
os incentivos à produção interna e que "não vai deixar" de usá-los. A
presidenta pediu o apoio dos 19 conselhos formados por empresários,
trabalhadores e integrantes do governo que representam 11 setores da
produção nacional. "Esse grande conjunto está orientado por um grande
propósito: estimular o desenvolvimento produtivo no Brasil. Vamos estimular
as exportações para que as empresas invistam e ganhem produtividade. País
rico é o que investe, cria empregos e se torna cada vez mais competitivo",
destacou a presidenta.


Segundo Dilma, para executar medidas estruturais é necessário colocá-las em
prática por etapas, sem açodamento. A presidenta reiterou que os efeitos da
crise econômica internacional são acompanhados "atentamente" pelo governo.



Ela lembrou que as medidas adotadas de forma pontual são mais eficientes,
pois a economia é dinâmica. "Temos de utilizar nossa capacidade de um
acompanhamento sistemático porque a economia é dinâmica e requer do governo
ações constantes", destacou a presidenta, cobrando de todos os presentes no
lançamento das medidas, que fazem parte do Plano Brasil Maior, empenho na
execução. "Meu governo estará sempre ao lado do desenvolvimento com a
proteção da indústria e emprego."


Fotos: Agência Brasil

Fonte: OAJ Comunicação & Marketing

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