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terça-feira, 21 de junho de 2011

História do Vinho em Bagé

ARQUIVO PÚBLICO MUNICIPAL DE BAGÉ

HISTÓRICO SOBRE A VITICULTURA EM BAGÉ
CLAUDIO ANTUNES BOUCINHA

BAGÉ, 2004-01-12


A VITICULTURA EM BAGÉ

Introdução


A Pré-História do Vinho


A vinha era, desde então, a expressão vegetal da imortalidade, e o vinho, seu "filho", ficou sendo símbolo da juventude e da vida eterna.
A videira surgiu antes do homem, como comprovam as pesquisas arqueológicas.
Sua origem é a Ásia Ocidental, entre a Armênia e a Pérsia, de onde se propagou para o Oriente Médio e Ásia Menor.

Mas a disseminação da videira não terminaria por aí: os fenícios a levaram para Creta e todo o arquipélago grego (fazendo, assim, com que surgisse um dos mais simpáticos deuses da mitologia, Dionísio) e, da Grécia, o cultivo da vinha passaria para o Império Romano, que trataria de espalhá-lo por todos os seus domínios.

Talvez, na verdade, essa tenha sido uma das grandes contribuições da chamada "pax romana" (que não era tão pacífica assim): sem os seus legionários, a vinha não chegaria à Aquitânia, Ibéria, Gália e Germânia e, atualmente, ninguém ia poder tomar um Riesling do Reno, ou um Bordeaux.

Na América, a videira chegaria juntamente com Colombo, que a trouxe para as Antilhas, de onde seria levada para o México e, mais tarde, para a América hispânica.

No Brasil, seria introduzida em 1532 por Martin Afonso de Souza, em sua capitania de São Vicente. (O primeiro viticultor brasileiro foi Brás Cubas, que iniciou a produção de vinho em 1551, no planalto de Piratininga, em São Paulo).

De São Vicente o cultivo se espalhou pelo país e, no Rio Grande do Sul, foi introduzido em 1626 pelo jesuíta Roque González que, em São Nicolau, na fase que antecedeu a formação dos Sete Povos das Missões, plantaria videiras européias.

Apesar de amplamente divulgado e conhecido, o vinho não seria "explicado" até o século XIX. O vinho, que é produto da fermentação dos açúcares do suco da uva, teve seu mistério esclarecido quando, no início do século XIX, as pesquisas definiram que a fermentação era provocada por microorganismos de origem vegetal, que receberam o nome de leveduras.

A existência das leveduras seria comprovada definitivamente em 1858 por Luís Pasteur, químico e biólogo francês. Estava, assim, resolvido o enigma do vinho, embora ainda houvesse o que descobrir quanto à sua fabricação: até a vinificação em aço inoxidável e o controle de temperaturas de fermentação por computador ainda seriam necessárias muitas pesquisas.

O vinho foi produzido pela primeira vez no Brasil por Brás Cubas, em 1551, no planalto de Piratininga (São Paulo).

No entanto, a história da viticultura brasileira começa mesmo muito mais tarde, com a chegada dos imigrantes italianos, em 1875. Antes deles, o vinho já havia sido produzido em vários pontos do país e no Estado, mas seria através deles que se formaria a indústria de vinhos, e que o Rio Grande do Sul se tornaria o grande produtor nacional, com mais de 90% dos vinhos feitos no país.

Em 1626 o jesuíta Roque González de Santa Cruz plantou as primeiras videiras em solo gaúcho. Foi em São Nicolau, uma das reduções jesuíticas na fase anterior à criação dos Sete Povos das Missões. No entanto, com a destruição das reduções (ocorrida entre 1630 e 1636, por iniciativa dos bandeirantes), o cultivo de uvas e a produção de vinho foram interrompidos.

Mais de um século depois, em 1742, com a chegada dos açorianos e madeirenses que se fixaram em Rio Grande e Porto Alegre, foi retomada a produção de uva e vinho.

Já em 1813, nas proximidades de Rio Pardo, o açoriano Manoel de Macedo Brum iniciou a produção comercial de uva e vinho e, em 1820, Saint Hilaire, ao fazer sua viagem pelo Rio Grande do Sul, comentava sobre os parreirais que encontrou. Poucos anos depois (1824), os colonos alemães trouxeram novas cepas de videiras européias, observadas com entusiasmo pelo viajante Arsene Isabelle, em 1834.

A primeira videira gaúcha, entretanto, chegaria ao Estado um pouco mais tarde. Em 1840, o comerciante Thomas Messinger plantou, na Ilha dos Marinheiros, em Rio Grande, alguns bacelos da videira americana Isabel, que lhe tinham sido enviados dos Estados Unidos por José Marques Lisboa. A Isabel, extremamente resistente a doenças e pragas, iria se espalhar rapidamente e, em 1860, já predominava em quase todos os vinhedos gaúchos -- onde, ainda atualmente, ocupa cerca parcela expressiva dos parreirais.

Os colonos trouxeram consigo mudas de videiras européias, para produzirem o vinho a que tanto estavam acostumados. Mas essas videiras foram aos poucos dizimadas por doenças causadas por fungos, o que fez com que os italianos fossem buscar, no vale do Rio Caí, na zona de colonização alemã, mudas de Isabel, que levaram para a Encosta Superior da Serra do Nordeste, onde ficavam as suas colônias.

Ali, começaram a produzir vinho, inicialmente para consumo próprio, e contaram com o incentivo do Governo do Estado, que em 1900 fundou em Porto Alegre a Estação Agronômica, que trouxe da Europa diversas castas viníferas, cujos bacelos foram distribuídos pela região de colonização italiana (Caxias, Bento Gonçalves e Garibaldi).

Em 1907, mais uma vez visando incentivar o cultivo da uva e a produção de vinho, o governo trouxe os enólogos Lourenço e Horácio Mônaco, formados na Itália e que trabalhavam na região de Mendoza, na Argentina, para realizarem a divulgação dos métodos mais modernos de cultivo e vinificação. Com eles, teria início a vitificação "científica" no país.

A partir da chegada dos irmãos Mônaco, surgiram várias empresas produtoras de vinhos, entre elas a Dreher e Salton, em 1910, e a Peterlongo, em 1913, as duas últimas ainda em operação, mas todas elas esbarravam em uma dificuldade: como escoar a produção? O transporte entre a região colonial e a capital era difícil e complicado, feito em barris de madeira transportados em lombos de burro.

Esse problema, entretanto, foi resolvido com a inauguração da estrada de ferro Caxias-Montenegro, em 1915, através da qual os vinhos eram encaminhados para Porto Alegre, de onde, pela Lagoa dos Patos e através do Porto de Rio Grande, poderiam ser despachados para o resto do país.

A partir de então, através de iniciativas governamentais (com a criação de Estações Experimentais de Viticultura e Laboratórios de Enologia) e do esforço privado (como a criação da Companhia Vinícola Rio Grandense, fundada em 1929, e que já em 1935 lançaria os primeiros varietais brasileiros) a vinicultura gaúcha cresceria cada vez mais.

A partir da década de 40, as vinícolas gaúchas realizariam algumas exportações esporádicas, como a feita pela Peterlongo, que em 1942, durante a Segunda Guerra, realizou vendas de champagne para o magazine americano Macy's, e a Aurora, que em 1958 vendeu dois milhões de litros para a França.

Ainda nesse ano, a Federação das Cooperativas de Vinho do Estado vendeu 15 milhões de litros para aquele país, que, além de ter tido uma safra pequena, enfrentava problemas no Norte da África, não podendo importar vinho de suas colônias lá localizadas.

Entretanto, o grande salto rumo ao mercado internacional seria dado já na década de 1980, quando empresas como a Aurora começaram a realizar um trabalho sistemático de penetração em mercados de outros países.

Outro marco da evolução da viticultura brasileira foi, na década de 1970, a implantação de empresas multinacionais no setor: a Martini & Rossi, Möet & Chandon, Maison Forestier, Heublein e Almadén, que, ao chegarem ao Estado, trouxeram processos de vinificação mais modernos, fazendo com que as demais empresas também procurassem se atualizar.

Além disto, a década de 1970 também se destacou por abrir uma nova fronteira para a vitivinicultura brasileira, com a instalação de vinhedos na região da fronteira, e o início da exploração das potencialidades da região do Vale do São Francisco.

A bebida, em especial o vinho, sempre esteve associada às mais perfeitas realizações e aos momentos mais degradantes da espécie humana.

Pela sua capacidade de alterar o comportamento, foi endeusada e condenada, considerada saudável ou um caminho certo para a ruína.

Mas, apesar dos pontos de vista variáveis, diversas civilizações tiveram deuses que estavam diretamente associados a bebidas alcóolicas, dentre os quais o mais conhecido até hoje, Baco, ou Dionísio, o deus grego do vinho.

A videira é uma planta perene. No entanto, durante o inverno, ela "adormece", suas folhas caem, e a planta parece morta. Quando renasce, oferece aos homens os seus frutos, com os quais se faz uma bebida que os torna alegres, e que, durante o inverno, enquanto a videira dorme, irá aquece-los. Talvez por isto as mais antigas civilizações a tenham associado à vida eterna: a planta que "ressuscitava" também oferecia a "água da vida".

O simbolismo atravessaria os tempos, e permaneceria mesmo na época cristã -- o vinho iria simbolizar o sangue de Cristo; e, no Antigo Testamento, no Cântico dos Cânticos, considerado um dos mais belos trechos da Bíblia, a personagem feminina é uma "pastora na vinha", e seu marido a compara, diversas vezes, a uma videira. Mesmo entre as crendices populares atuais ainda se encontram traços dessa antiga associação. Em um "dicionário de sonhos" acham-se as seguintes definições: "sonhar com vinho tinto - aumento na família"; "beber vinho - restabelecimento de pessoa enferma".


O cultivo da uva


Esses italianos, ótimos para trabalhar e negociar, também eram bons de copo e adoravam o vinho há séculos. Quando pisaram aqui, trataram logo de começar a cultivar as mudas de uva que traziam na bagagem. A experiência não deu muito certo. As uvas nobres que costumavam plantar na Itália eram vulneráveis às doenças e pragas locais e acabaram morrendo rapidamente. A solução veio com os colonizadores alemães. Em contato com moradores de Feliz, eles conseguiram mudas Isabel, variedade trazida ao Rio Grande do Sul em 1840, dos Estados Unidos, e plantada inicialmente na Ilha dos Marinheiros, em Rio Grande, pelo comerciante Thomas Messinger .

A principal qualidade dela era a resistência a doenças e pragas. O vinho feito com a Isabel não era muito bom, mas a rusticidade fez a variedade estar na maior parte dos parreirais gaúchos antes mesmo de os italianos pisarem aqui. A Isabel foi trazida para a Serra por Tomaso Radaelli, que adquiriu algumas mudas da família Noll, de Feliz. Segundo o historiador e jornalista Mário Gardelin, alguns dos parreirais centenários nascidos dessas uvas ainda existiam até recentemente em Nova Milano, interior de Farroupilha, e “produziam excelente fruto”. De Nova Milano, a variedade se espalhou rapidamente pelas localidades vizinhas.

O cultivo de uva se intensificou na Serra Gaúcha e transformou-se, em poucos anos, na principal fonte de riquezas da região. Da fruta, os imigrantes e seus descendentes produziram o vinho e começaram a vendê-lo para outras regiões do Rio Grande do Sul ainda no século passado. No começo deste século, passaram a abastecer também São Paulo e Rio de Janeiro, os dois principais centros econômicos e políticos da época. Conscientes de que a (variedade) Isabel não era ideal para a produção do vinho, as autoridades procuraram colocar à disposição dos viticultores variedades viníferas, as chamadas castas européias que estavam sendo desenvolvidas no Estado ou eram importadas de outros países, como Uruguai. Em 1913 foi criada, em Caxias do Sul, a Estação Experimental, com a atribuição de descobrir quais culturas eram mais viáveis na Serra. A ordem era não restringir as pesquisas à uva, mas foi mais ou menos isso que ocorreu. A Estação acabou, com o tempo, se especializando na produção de variedades finas, ideais para a produção de vinho. O problema, todavia, era convencer o produtor a deixar a Isabel de lado e optar pela variedade nova. Em 1928, com o objetivo de regular a produção e melhorar a qualidade da uva, as cantinas criaram o Instituto Riograndense do Vinho, órgão que reunia apenas as indústrias. Estimulados pelo governo, os viticultores formaram várias cooperativas em 1929. Nessa queda-de-braço, o setor vinícola e Caxias do Sul acabaram ganhando.


Alguns vestígios da presença do vinho foram localizados em Santos, litoral paulista, provavelmente trazido pelas caravelas de Martim Afonso de Souza - o primeiro colonizador da Capitania de São Vicente, e então plantado pelo fundador da cidade, Brás Cubas. Pelo que foi avaliado, porém, era um vinho de pouca qualidade, destinado principalmente às missas. No século XVIII, o açoriano Manoel de Macedo Brum da Silveira foi reconhecido oficialmente por Dom João VI como o primeiro produtor de vinho do Rio Grande do Sul. Segundo Rinaldo Dal Pizzol, da família que ainda possui vinícolas naquela região, por volta de 1840 mudas da casta Isabel foram enviadas pelo rio-grandense Marques Lisboa - diplomata brasileiro nos EUA (considerado o pioneiro na implantação desta uva) - para o comerciante alemão Thomas Messiter e plantadas na Ilha dos Marinheiros.

Segundo o enólogo Luis Henrique Zanine, presidente da Associação dos Produtores de Vinhos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), o cultivo da uva no Estado teve início muito antes da imigração italiana. A primeira muda foi introduzida pelos jesuítas, no ano de 1926, em São Nicolau, na região dos Sete Povos das Missões. Em 1840, na Ilha dos Marinheiros, em Rio Grande, a variedade Isabel, da qual são produzidos os vinhos mais comuns, chegou ao Rio Grande do Sul. “Os imigrantes vieram com o domínio do plantio e manejo da fruta. Passaram a cultivar aqui da mesma forma que faziam na Itália e trouxeram outras variedades, mas algumas não se adaptaram ao clima”, explica Zanine.


A viticultura no Rio Grande do Sul foi introduzida na Ilha dos Marinheiros quando o Marquês de Lisboa, que se encontrava em Washington em 1830, enviou os primeiros bacelos de parreiras ao comerciante Thomas Messiter. Como possuía terras na ilha, o comerciante inglês introduziu ali o cultivo da uva. A primeira variedade cultivada foi a Isabel ou Americana. Depois, foram cultivadas outras variedades, como a Niágara, a Natal, a Concórdia, a Carriça, a Berlin (ou Uberlim), a Pingo de Mel e a Moscatel. Inicialmente, o vinho produzido na Ilha dos Marinheiros era consumido pelas famílias, depois se estendeu ao mercado do Rio Grande do Sul e mais tarde para a exportação. Cada propriedade produzia no mínimo dez pipas de vinho por ano. As pessoas da casa, inclusive os empregados, tomavam vinho em todas as refeições e até quando sentiam sede. Os ilhéus preparavam a uva para o mercado, arrumando-a, depois de selecionados os cachos, em balaios de vime, feitos artesanalmente.

Essa uva era consumida nos mercados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1910, a ilha exportou 1374 pipas de vinho. Em 1912, foram exportadas 1121 pipas de vinho e 353.410 quilos de uvas para o Rio de Janeiro. Conforme uma publicação da Samrig de 1986, os alemães que chegaram ao Rio Grande do Sul em 1824 tentaram produzir uvas de espécies européias no Vale do Rio dos Sinos, mas a produção não obteve sucesso. Em meados de 1875 chegaram os italianos, trazendo na bagagem bacelos de uvas européias, que não se adaptaram à região de Garibaldi. Assim, seguindo a intuição, romperam as florestas e montanhas até as regiões ocupadas pelos alemães e levaram consigo bacelos das uvas Isabel e Concórdia, que haviam sido trazidos na década de 1830 dos Estados Unidos diretamente para a Ilha dos Marinheiros.

A uva adaptou-se na região, transformando-se no empreendimento social que é hoje. Em 1900, os mercados de Porto Alegre e São Paulo, que antes eram abastecidos pela Ilha dos Marinheiros, começaram a receber vinho da serra. Em 1927, com a criação da Vinícola Rio-Grandense, na serra gaúcha, os produtos artesanais foram saindo do mercado, dando lugar aos vinhos industrializados. A ilha teve problemas com essa concorrência, pois, apesar de ser a mais antiga produtora de vinho, sua forma de produção era primária, sem nenhuma técnica especial. Mesmo assim, ainda conseguiu produzir até 1945, quando uma praga dizimou a plantação.


Variedades De Uva

BORDÔ OU IVES (nome correto)

Também chamada ives seedling no paraná, e folha de figo em minas gerais.

Originária de OHIO (USA).

Produz mosto tintório para corte (boa cor e alta acidez).

CONCORD

Também chamada “Francesa". Originária de MASSACHUSSETS (EUA).

Produz mosto excelente para sucos (é o padrão internacional).

É a uva que produz o melhor suco, teve seu centro original de dispersão no brasil na colônia francesa em pelotas (RS), por isso sendo chamada na região colonial italiana de "uva francesa".

HERBEMONT

Também chamada "Borgonha" ou "Belmonte". Originária da CAROLINA DO SUL (EUA).Produz mosto de pouca cor, devendo ser vinificado em branco, sendo base para destilaria e vinhos compostos.

ISABEL, ISABELLA

Também chamada “Frutilla" e "Brasilenã", no uruguai. Originária da carolina do sul (eua).é a uva mais cultivada do país, dela se elaborando todo o tipo de produto enológico. serve também como uva de mesa. Entrou no RS pela ilha dos marinheiros, em rio grande. è a cultivar melhor adaptada na serra gaúcha.

NIÁGARA BRANCA
Também chamada “Francesa Branca". Originária de NOVA YORK (EUA).Seu vinho é aromático, e também serve como uva de mesa, pois tem bagas grandes de sabor aframboezado e doce, do tipo americano.

CABENERT SAUVIGNON

Originária de bourdeaux, frança.Produz vinho tinto, varietal fino, de longo envelhecimento.No Brasil produz o vinho tinto fino, de melhor envelhecimento.

MERLOT

Originária de Bordeaux, França.Uva de excelente adaptação às condições de solo e clima do Sul do Brasil. Produz vinho tinto fino, de grande qualidade e que melhora com o envelhecimento não muito prolongado.

CHARDONNAY

Originária da borgonha, frança.Produz vinho branco, varietal fino, frutado, de médio envelhecimento ou espumante, de características notáveis.moscato brancooriginária da bacia do mediterrâneo.Produz vinho branco, varietal fino, de consumo breve. Seu bagaço fermentado fornece graspa de alta qualidade.É a ssgunda vinífera mais plantada do brasil.

RIESLING ITÁLICO

Originária da europa centro-oriental.Produz vinho branco, varietal fino, frutado, de consumo breve. Pode ser usado para espumante.No Rio Grande do Sul origina um dos melhores vinhos brancos finos, de muita tipicidade.

1888

“A vinícola dos Marimon também marcou a vida dos seivalences, pois esteve em atividade por muitos anos. Era um local de confraternização e de vários acontecimentos curiosos, segundo relatou Heitor Wagner de Paiva Rosa”. Em 1994, ainda se encontravam as “ruínas da Vinícola Marimon, em Seival, fundada em 1888, que funcionou por mais de 70 anos”.

Da antiga propriedade de Seival restaram as ruínas da casa senhorial, que será restaurada.

1896

Por volta de 1896 o Governo do Estado entrou a animar a iniciativa do colono italiano no sentido de obter vinho nacional de boa qualidade. Importou bacelos, fundou uma Estação Experimental de Agronomia, na qual se fizeram as primeiras análises dos vinhos produzidos, aconselhando-se a correção do mosto e outras medidas indispensáveis, sobretudo, à conservação do produto.

1898

“Em 1898, o Governo do Rio Grande do Sul, pelo decreto nº 178, de 02 de setembro, estabeleceu em Porto Alegre, na Chácara das Bananeiras, no Partenon, a Estação Agronômica Experimental, (...)”.

“(...) O Decreto nº 178, de 05 de outubro de 1898, criou em Porto Alegre, na chácara das Bananeiras, a primeira Estação Agronômica do Rio Grande do Sul. No mesmo ano (1898), o governo estadual importou bacelos, distribuindo-os aos colonos de Caxias, São Marcos, Antônio Prado, Alfredo Chaves, Ijuí, Bento Gonçalves, além de viticultores de São Leopoldo, da Tristeza e proprietários de chácaras na capital”.

Em 1898 mandou vir 25.000 bacelos por intermédio da Casa João Adolfo da Fontoura Freitas e os fez distribuir aos colonos de Caxias do Sul, Antônio Prado, São Marcos, Alfredo Chaves, Ijuí, Bento Gonçalves, e também a agricultores de São Leopoldo, da Tristeza e a proprietários de chácaras nesta capital, com o que despendeu Rs. 3:199$760; mais 42$500 de embalagens e carretos.

1899

“(...) e o Dr. João José Pereira Parobé, eminente rio-grandense, secretário das Obras Públicas, em seu relatório de 1899, diz o seguinte”:

“Em três anos consecutivos se tem feito distribuição de videiras de diferentes qualidades, para substituírem aespécie única até agora cultivada no Estado. Entre nós poderá a indústria vinícola constituir sempre um manancial de riquezas, desde que nela se introduzam aperfeiçoamentos de que é susceptível. Os dados estatísticos das colônias acusam em todas elas abundante produção de vinho, mas de inferior qualidade, certamente porque é toda ela da uva Izabel e ainda porque o fabrico é imperfeito. Criando-se na Capital a Estação Experimental de Agronomia, assinalou-se-lhe nas suas atribuições o serviço de promover o aperfeiçoamento da viticultura no Estado”.

“Em 1899, o governo importou do Uruguai mais de 20.000 bacelos para distribuição entre os colonos e criou o primeiro Laboratório Enológico Rio-Grandense, na Estação Agronômica Experimental”.

No ano seguinte (1899) importou do Uruguai mais 20.000 bacelos, gastando a quantia de Rs. 2:751$878 com os mesmos e 175$500 com o seu transporte para as colônias. Enquanto isto, a Estação Agronômica estudava a adaptação de viníferas e comparava os produtos das castas finas e das comuns, realizava enxertos etc. Desse modo já em 1901 podia distribuir 8.800 bacelos de produção própria, o que continuou a fazer até 1910, quando foi cedida à Escola de Engenharia.

Em uma primeira observação sobre as origens da vitivinicultura em Bagé, embora os relatos de que a produção de vinho ocorresse desde 1888, pode-se compreender que o desenvolvimento da cultura da videira estava associado, em Bagé, com a fundação da Estação Agronômica, em Porto Alegre. Aparentemente, houve envio de bacellos de videiras, de diferentes espécies, para Bagé, anualmente. E não só para a Serra Gaúcha, como sugerem alguns autores:

“Em 1900, consciente de que a uva Isabel não era a mais adequada para a produção do vinho, pois gera um produto de menor qualidade, o Governo do Estado fundou, em Porto Alegre, a Estação Agronômica. E, novamente, foram trazidas da Europa diversas castas viníferas, as quais foram disponibilizadas e distribuídas aos viticultores da região de colonização italiana, onde atualmente se situam os Municípios de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi. Portanto, a serra gaúcha tornou-se a mais importante região vinícola do Brasil por razões históricas”.

“(...) Antonio Borges de Medeiros, Presidente do Estado, em Mensagem à 3ª Sessão Ordinária da Assembléia dos Representantes, a 20 de setembro de 1899, escreveu”:

“Para que a nossa produção agrícola possa avantajar-se sobre todas, urge promover a rápida substituição de atrasados e rotineiros processos de cultora por outros mais perfeitos e racionais”.

“Subordinada a esse pensamento instalou-se nos subúrbios desta Capital a estação agronômica experimental, destinada a ser uma escola de aprendizagem”.

“Dentre todas as culturas mereceu preferência assinalada a videira, procurando-se estabelecer a mais apurada seleção entre as mais variadas castas conhecidas”.

“Há três anos que, à custa do Estado, se distribuem entre as colônias bacelos das melhores qualidades”.

“Todavia, para tornar plenamente eficaz a ação do Estado, é também indispensável acompanhar os processos de fabricação do vinho; porque si abundante é a produção deste gênero, segundo dados estatísticos recolhidos, é, ainda inferior a sua qualidade”.

“Daí a conveniência de fundar-se também, na estação experimental, um laboratório de analises de todo o vinho produzido, antes de ser entregue ao consumo público”.

“Mediante tais exames, que darão a conhecer as imperfeições do processo empregado, ministrar-se-ão aos vinicultores indicações úteis, que servirão para sanar as faltas encontradas”.

“A indústria vinícola está fadada a constituir, em futuro próximo, uma fonte inexaurível de riqueza; fomenta-la, por conseguinte, é dever impreterível que se impõe a todos”.

1902

Na (...) Mensagem de 1902, o Presidente (do Estado) Borges de Medeiros:

“(...) A distribuição anual de bacelos das melhores castas de videiras trará dentro em pouco a substituição completa da uva Isabel, que não é a mais própria para fabricação do vinho, atenta a sua fraqueza alcoólica”.

1903

A Viticultura, principalmente, vai também tomando grande impulso em nosso município (Bagé), já havendo regular número de estabelecimentos para o fabrico do vinho e cultivando-se as diferentes espécies de videiras, que aqui mais se aclimatam e melhores resultados dão para esse fim. A Estação Agronômica do Estado, em Porto Alegre, anualmente nos envia "bacellos" das diferentes espécies de videiras, para serem distribuídas gratuitamente aos viticultores, o que revela o interesse patriótico do benemérito governo do Estado em auxiliar esta indústria.

1904

A Estação Agronômica do Estado, em Porto Alegre, em 1904, enviou mais de "3.000 bacellos das diferentes espécies de videiras", para serem distribuídos aos viticultores do Município de Bagé.

1906
Foram distribuídos, como é de costume fazer-se a diversos agricultores deste município, os bacellos de videiras de diferentes espécies, que anualmente envia à esta Intendência a Estação Agronômica do Estado, em Porto Alegre.

O cultivo da vinha está, porém, preocupando a muitos industrialistas que já tem obtido, excelentes resultados, visto prestarem-se as nossas terras, com vantagem à agricultura, produzindo com facilidade os mais apreciados “cereais”.

1907

Ocupam o primeiro lugar entre os vinicultores deste município os Srs. Caneda & Marimon, estabelecidos em Santa Rosa, os quais possuem para mais de setenta mil pés de diferentes variedades de viderias.
Tabela 1 – Estatística do Município de Bagé. Suplementar. Mapa do Vinho fabricado pelos viticultores deste Município, no ano de 1907. Observações: O importante estabelecimento agrícola dos Srs. Caneda & Marimon, situado em Santa Rosa, 5º Distrito deste Município, contém uma plantação de 70.000 pés de videira de diferentes qualidades, sendo 50.000 já frutificadas. Os produtos são vendidos nesta praça. Bagé, 1º de setembro de 1907. Jorge Reis.

1908
Devido aos grandes estragos feitos em todo o Estado pela invasão dos gafanhotos, decresceu consideravelmente este ano, o fabrico de vinho, enste município, afetando esse desolador flagelo, a outros ramos não menos importantes da nossa lavcoura. O vasto estabelecimento agrícola dos Srs. Caneda & Marimon, que situava-se no distrito de Santa Rosa, que projetava preparar 200 pipas de vinho, conseguiu um "fabrico insignificante", o mesmo sucedendo aos demais viticultores.

Tabela 2- Estatística do Município de Bagé. Mapa doa vinho fabricado pelos viticultores deste Município, no ano de 1908. (Mapa nº 15). Obs: Devido aos grandes estragos feitos pela invasão dos gafanhotos, decresceu este ano, consideravelmente, o fabrico do vinho, neste Município, afetando esse estado desolador, a outros ramos da nossa lavoura. O importante estabelecimento agrícola dos Srs. Caneda & Marimon, sito em S. Rosa, que esperava preparar 200 pipas de vinho, conseguiu com muito trabalho e relativas despesas, um fabrico insignificante , o mesmo sucedendo aos demais viticultores. Bagé, 1° de setembro de 1908. Jorge Reis.

Uma das principais batalhas da Revolução Farroupilha aconteceu em Seival, terra de origem de um vinho famoso na década de 1920,Quinta do Seival. A nova empresa (Miolo) herda a tradição do (vinho) Quinta de Seival, um vinho produzido no passado pelos irmãos Marimon, integrantes de uma família de estancieiros influentes na região, amigos do conhecido líder político liberal Assis Brasil. Na década de 1920 o tinto já fazia sucesso, o que o torna um dos primeiros, senão o primeiro, vinhos finos produzidos no País. O pioneirismo tradicionalmente era atribuído ao igualmente gaúcho Granja União, nascido na década de 1930.

A Quinta do Seival foi uma das primeiras vinícolas do Brasil e era fornecedora de vinhos para a Família Assis Brasil.


1935

Tabela 4 - Produção de Uva em Bagé, em 1935. Fonte: Relatório do Prefeito Municipal, Dr. Luiz Mércio Teixeira, para o ano de 1939. Citado por Pimentel, 1940, p. 106.

1939

Fruticultura: Principalmente a laranja produz em grande quantidade, tanto a de umbigo como a crioula, bem como pêssego, marmelo, ameixa e maçã.

1999-2000





Seival Estate em dias atuais





A presença da (vinícola) Miolo, na divisa com o Uruguai; é recente. A família descende do imigrante italiano Giuseppe Miolo, que chegou ao Brasil em 1897 e fixou-se inicialmente no município de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Ali ganhou uma parcela de terras, o Lote 43, onde atualmente é o Vale dos Vinhedos, e começou a produzir uvas, vendidas a terceiros. Somente em 1989, Darcy Miolo e os cinco filhos resolveram engarrafar os vinhos com seu próprio rótulo. Comprou novas áreas e atualmente possui 100 ha de vinhedos na Serra, além de uma cantina, a Osteria Mamma Miolo.

Mas o projeto de crescimento esbarrou na explosão do preço da terra na Serra Gaúcha e por isso os Miolo decidiram diversificar os negócios. Na década de 1990 começaram a produzir vinhos no Vale do rio São Francisco, em parceria com a empresa gaúcha Bentec/Lovara e com uma vinícola nordestina, a Santa Maria. E há pouco mais de três anos (1999?) a família deu novo salto, desta vez em direção à fronteira, no extremo sul do País.Ter uma estância na Campanha gaúcha era um velho sonho de Darcy Miolo, realizado com a compra de uma propriedade com 800 hectares no distrito de Seival, município de Candiota, a cerca de 400 km de Porto Alegre, a capital do Rio Grande do Sul.

O município aliás, é bastante jovem, pois foi emancipado apenas em 1992, reunindo áreas antes pertencentes a Pinheiro Machado e Bagé. No distrito de Seival fica a nova propriedade da família Miolo, a Fortaleza de Seival. Como outras herdades dos pampas, era dedicada principalmente à criação de gado e ao rebanho de ovelhas. A essas atividades agrícolas, os novos donos acrescentaram os vinhedos.De início foram plantadas as mesmas espécies com as quais estavam habituados na Serra Gaúcha, ou seja, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Pinot Noir, Merlot e Cabernet Sauvignon.

Depois, os Miolo resolveram testar ali as castas típicas das regiões portuguesas Douro e Alentejo, como Touriga Nacional, Tinta Roriz, Aragonês e Alfrocheiro Preto. A primeira colheita nos vinhedos da Campanha aconteceu este ano. “O resultado foi maravilhoso”, alegra-se Fábio Miolo. A safra de 2003 tem se mostrado excelente. “Já colhemos as variedades de maturação precoce, como Chardonnay e Pinot Noir. Tivemos Pinot Noir com 21º Babo, o que nunca havíamos conseguido antes”, diz ele, referindo-se às medidas internacionais que indicam o grau de concentração de açúcar natural na uva. Do ponto de vista da qualidade, a vindima deste ano está sendo colocada em patamar semelhante à de 2002, considerada excepcional.

Falta aguardar o comportamento da natureza por mais alguns dias, até o final da colheita das tintas de maturação tardia, especialmente a Cabernet Sauvignon. Fábio Miolo calcula que nesta primeira safra comercial no extremo Sul a empresa colha 60 toneladas de uvas, sendo 20 toneladas de castas portuguesas. O bom desempenho das espécies lusas faz supor que há alguma semelhança entre o clima da Campanha e o de regiões vinícolas de Portugal, o que despertou o interesse da casa Dão Sul para também investir nessa parte do Brasil. “Não se trata apenas de consultoria técnica”, destaca o diretor comercial da Miolo. “Será constituída uma nova vinícola com capital da Miolo, da Dão Sul e da Expand, que até então só importava os vinhos desta firma portuguesa”. A seu redor, para começar a produção, serão plantados 10 hectares com as castas portuguesas já testadas nos outros vinhedos da Miolo.
Nesta categoria se encaixa a Miolo, uma vinícola gaúcha das mais tradicionais que, como manda o figurino no mundo dos vinhedos, é uma empresa familiar, cuja dedicação dos seus membros faz a diferença no produto final. Durante recente petit comitê, no Recife, que reuniu jornalistas, o diretor comercial da marca no Nordeste, Evandro Giacobbo, apresentou dois novos rótulos do Projeto Fortaleza do Seival Vineyards, produzidos na Campanha Gaúcha. Os títulos Fortaleza do Seival Tannat e o Tempranillo são os primeiros da linha premium lançados na ocasião, com uma tiragem de 50 mil garrafas cada. Em julho, o enólogo Michel Rolland, consultor do projeto, chega ao Brasil para fazer mais um lançamento. Dessa vez, estará pronto o superpremium Quinta do Seival Cabernet Sauvignon. Os outros a chegarem no mercado, ainda este ano, serão o Pinot Grigio e Sauvingnon Blanc.


O projeto Fortaleza do Seival coroa a boa fase da (vinícola) Miolo. A nova linha significa a entrada da marca no segmento de vinhos diferenciados, mais elaborados, produzidos para um público de apreciadores cada vez mais exigentes. Iniciado em 2000, a vinícola investiu nada menos que R$ 10 milhões em uma área de 100 hectares de parreirais e produtividade média das vinhas entre seis e oito toneladas, e em 2003, obteve seu primeiro reconhecimento. Botou no mercado o Quinta do Seival Castas Portuguesas, que foi bem recebido pela crítica especializada e foi exportado para França, Itália, Alemanha, República Tcheca e EUA.

Fortaleza do Seival Tempranillo – Estrutura média, tonalidade média de rubi. Leve toque de madeira, presença aromática de frutas vermelhas. Graduação alcoólica: 13%.Fortaleza do Seival Tannat – Encorpado, mais estruturado que o tempranillo, tanino pronunciado (característica própria dessa uva), tonalidade forte de vermelho ficnado entre rubi e púrpura. Presença de carvalho, frutas maduras e especiarias. Equilibrado; sensação aveludada. Graduação alcoólica: 13%.


Quinta do Seival 2003




Vinho Quinta do Seival



A homogeneização, manual, foi feita pelo sistema francês chamado “Pigeage” que evita o bombeamento do mosto do fundo do tanque para a superfície. A maceração foi prolongada e, após a descuba, cada varietal estagiou separadamente em barricas novas de carvalho francês por aproximadamente 10 meses. Após o estágio foram realizados o corte e o engarrafamento. O vinho apresenta cor violácea com reflexos rubi. No exame olfativo apresentou aromas de frutas vermelhas em conserva, morango, chocolate, especiarias, passas, ameixa e jabuticaba. Seu aroma é intenso e persistente. No exame gustativo, mostrou ter boa estrutura, boa acidez e bons taninos, com presença de madeira. É intenso e persistente, mas deixou a boca árida. É um vinho jovem que necessita de algum tempo para mostrar melhor as suas qualidades. Em nossa prova, realizada na vinícola Miolo em 25 de julho de 2004, o vinho melhorou muito como o passar do tempo. É um vinho de guarda e julgamos que tem estrutura para suportar alguns anos de garrafa.

Harmoniza bem com carnes vermelhas, pernil de cordeiro com ervas, embutidos e penso que com um leitão à Bairrada vai fazer sucesso. Deve ser servido à temperatura de 16º à 18º C. Para ser bebido agora requer paciência para que seus aromas abram e evoluam. Não gosto de decantar um vinho jovem como este e sim ir observando sua evolução num copo Bourgogne (balão). (Notas de Antonio Duarte, presidente da ABS-Brasília). Produtor: Vinícola Miolo. Enólogo: Adriano Miolo.
Teor alcoólico: 13º. Guarda: 4 a 05 anos. Preço médio no mercado de Brasília: R$ 52,10 (Julho/2004).



Seival Estate na safra de 2011



 Miolo a primeira vinícola brasileira que investiu, acreditou e apostou na Região da Campanha, e hoje colhe as excelentes vinhas que a terra lhe deu.

Agradecemos a Cláudio Antunes Boucinha por reviver a história do vinho em Bagé. 
Fonte: Arquivo completo no blog
http://claudioantunesboucinha.blogspot.com


O poeta e professor, Cláudio Antunes Boucinha, é diretor do Arquivo Público Municipal de Bagé. Ele entrou em contato com o Museu da Pessoa quando encontrou na internet este portal e constatou a importância dada aqui ao método de história oral na captação de relatos de vida. Boucinha, historiador formado em Santa Maria, começou em 2002 a realizar captações com pessoas de mais de 60 anos de Bagé, cidade que fará 200 anos em 2011.

“Foi assim, percorrendo o mundo, renascendo em povos, contemplando o sol, que apreendi." Cláudio Antunes Boucinha

2 comentários:

  1. Um trabalho histórico muito apurado.Parabéns ao autor e historiador Cláudio Boucinha.

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  2. Ficamos felizes que tenha gostado, o trabalho dele foi uma surpresa para nós e motivo de orgulho para nossa região. Obrigada pela sua participação.

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