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sábado, 26 de março de 2011

Vinhos da Campanha Gaúcha



O futuro da vitivinicultura brasileira passa pela região da Campanha gaúcha, na opinião de Bruno Lacoste, principal assessor do enólogo francês Michel Rolland, que há oito anos assessora a Miolo Wine Group, hoje com unidades em Livramento e Candiota. Ele falou durante a apresentação de algumas vinícolas da Associação Vinhos da Campanha a um grupo de jornalistas, entre eles vários paulistas, nesta sexta à noite (18) em Bagé. E destacou várias vantagens da Campanha sobre outras regiões vitivinícolas do País: muito sol; grande amplitude térmica (variação de 15ºC na temperatura entre o dia e a noite), importante para a maturação das uvas e difícil de encontrar na Serra Gaúcha ou no Nordeste; solos pobres que são bons para as uvas e vinhedos jovens. Diante disso, ele fez algumas recomendações: escolher bem as variedades e os clones, organizar o vinhedo antes do plantio e na medida do possível mecanizar a colheita para poder competir com os vinhos de outros países e para melhorar a qualidade da uva. A associação, que é presidida por Afrânio Moraes Filho, da Almadén de Livramento, tem hoje 16 associadas, de nove cidades, 15 vinícolas e a Associação Quaraiense de Fruticultores. As vinícolas são: Almadén, Bela Vista State (Galvão Bueno), Cooperativa Vinoeste, Cooperativa Vitivinicola Aliança, Cordilheira de Sant'Ana, Dunamis Vinhos e Vinhedos, Guatambu Estância do Vinho, Seival Estate, Vinhedo Irmãos Camponogara, Vinhobles Routhier & Darricarrerè, Vinhos Dom Pedrito - Rigo Vinhedos, Vinhos Rio Velho, Vinícola Campos de Cima, Vinícola Peruzzo e Vinícola Serra do Caverá.



Loja de vinhos na Fronteira



A Associação Vinhos da Campanha vai abrir sua sede em Livramento, quase sobre a linha divisória Brasil-Uruguai, com uma loja das 15 vinícolas associadas. O objetivo é não só mostrar a qualidade dos vinhos brasileiros, mas também os 52,5% de impostos pagos, enquanto do outro lado, no free shop de Rivera, eles estão isentos, tornando impossível a concorrência, segundo revelou o vice-presidente Walter Pötter, da Vinícola Guatambu, durante a apresentação das vinícolas nesta sexta à noite (18) em Bagé para um grupo de jornalistas, alguns deles de São Paulo. A propósito, em 2010, o Brasil importou 75,3 milhões de litros de vinho, vindos de 30 países, ante 59,2 milhões de litros em 2009, segundo o Ibravin.



Fonte: Blog jornalista Affonso Ritter - http://www.affonsoritter.com.br/
 , 20/03/2011

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